Dezenas de pessoas acompanharam ontem (23/04) o Cine Debate na Sala de Cinema do Centro de Cultura Ordovás

O evento foi uma promoção da FAS, através do Serviço de Família Acolhedora, com o objetivo de reunir a comunidade para conversar sobre o serviço.

Logo após a abertura foi apresentado o documentário Família Acolhedora: Uma Alternativa ao Acolhimento Institucional, que foi gravado com famílias que já participaram do serviço. Após a apresentação do filme, a diretora de proteção social de média complexidade da FAS, Franciele Roso, mediou uma roda de conversa da qual participaram a presidente da FAS Geórgia Tomasi, a representante do Juizado da Infância e Juventude Livia Segue e a produtora do documentário, Luiza Panizzi. Somaram-se a elas Ingris Bays, Jenifer Naiara da Silva representando o Serviço de Família Acolhedora, além das servidoras Viviane Uznanski e Vanisa Raber que compõem a equipe técnica do serviço.

Durante a roda de conversa, o público pode tirar as suas dúvidas. Foi informado, por exemplo, que o serviço é uma modalidade em que a criança ou adolescente é cuidada temporariamente por uma família. Durante o período de acolhimento, assume todos os cuidados e proteção da criança ou adolescente. Os candidatos podem ser homens ou mulheres que não estejam cadastrados para adoção. Bastam apenas o desejo e disponibilidade de tempo para acolher e cuidar de uma criança ou adolescente por um período, sabendo que ele voltará para a sua família ou será adotado.

Para a diretora Franciele “o documentário, além de emocionar trazendo histórias reais e da nossa cidade, reafirma o compromisso de garantir que essa modalidade de acolhimento seja prioritária, pois oferece a experiência de afeto, cuidado e proteção fundamental na vida das crianças e adolescentes.”

Segundo ela, o debate impulsionou a pensar quais são os desafios para expansão do serviço, fomentou a união de esforços de toda a rede de proteção e oportunizou que a comunidade caxiense conheça essa alternativa de acolhimento que atende as crianças e adolescentes mas que, principalmente, demonstra a capacidade que a sociedade tem para transformar vidas.